Elis Regina
Águas de Março - Ensaio - MPB Especial
Aguas de Março
Las “aguas de marzo" (“Águas de Março”)
Bossa Nova compuesta por Antonio Carlos Jobim.
En 2001 nombraron a Águas de Março como la mejor canción brasileña absoluta en una encuesta de más de 200 periodistas brasileños, músicos y otros artistas conducida por el periódico más importante del Brasil, Folha de São Paulo.
La letra de la canción, (originalmente en portugués) no cuentan una historia, sino que presentan algo así como una serie de imágenes que forman un collage; casi todas las lineas comienzan con “É…” (“Es…”).
Todos estos detalles e imágenes que giran alrededor de la metáfora central “de las aguas de marzo” dan la impresión del paso de la vida cotidiana y de su progresión continua e inevitable hacia muerte, de la misma manera que las lluvias de marzo marcan el final del verano y el principio de la estación más fría. La inspiración para Águas de Março viene a partir del mes más lluvioso de Río de Janeiro. Marzo esta marcado típicamente por las tormentas repentinas con las lluvias pesadas y los vientos fuertes que causan inundaciones en muchos lugares alrededor de la ciudad.
Las letras y la música tienen una progresión constante hacia abajo, como el torrente del agua de esas lluvias que fluyen en los canales, que llevarían típicamente los palos, piedras, pedacitos de vidrio, y casi todo y cualquier cosa. La orquestación crea la ilusión del descender constante de las notas.
La canción fue utilizada por Coca-Cola para un anuncio de televisión en los mediados de los años setenta. El guitarrista Oscar Castro-Neves narra que Jobim le dijo que el escribir en ese estado de conciencia (casi impulsivamente) fue su version de una terapia y que le habia ahorrado mucho dinero en cuantas del sicoanalista.
Águas de Março
(Elis Regina y Tom Jobin)
"É pau, é pedra,
é o fim do caminho
É um resto de toco,
é um pouco sozinho
É um caco de vidro,
é a vida, é o sol
É a noite, é a morte,
é o laço, é o anzol
É peroba do campo,
é o nó da madeira
Caingá candeia,
é o matita-pereira
É madeira de vento,
tombo da ribanceira
É o mistério profundo,
é o queira ou não queira
É o vento ventando,
é o fim da ladeira
É a viga, é o vão,
festa da cumeeira
É a chuva chovendo,
é conversa ribeira
Das águas de março,
é o fim da canseira
É o pé, é o chão,
é a marcha estradeira
Passarinho na mão,
pedra de atiradeira
É uma ave no céu,
é uma ave no chão
É um regato, é uma fonte,
é um pedaço de pão
É o fundo do poço,
é o fim do caminho
No rosto o desgosto,
é um pouco sozinho
É um estrepe, é um prego,
é uma ponta, é um ponto
É um pingo pingando,
é uma conta, é um conto
É um peixe, é um gesto,
é uma prata brilhando
É a luz da manhã,
é o tijolo chegando
É a lenha, é o dia,
é o fim da picada
É a garrafa de cana,
o estilhaço na estrada
É o projeto da casa,
é o corpo na cama
É o carro enguiçado,
é a lama, é a lama
É um passo, é uma ponte,
é um sapo, é uma rã
É um resto de mato,
na luz da manhã
São as águas de março
fechando o verão
É a promessa de vida
no teu coração
É uma cobra, é um pau,
é João, é José
É um espinho na mão,
é um corte no pé
São as águas de março
fechando o verão
É a promessa de vida
no teu coração
É pau, é pedra,
é o fim do caminho
É um resto de toco,
é um pouco sozinho
É um passo, é uma ponte,
é um sapo, é uma rã
É um belo horizonte,
é uma febre terçã
São as águas de março
fechando o verão
É a promessa de vida
no teu coração"
Thanks to:
http://lavidapasioninutil.blogspot.com/2006/11/aguas-de-maro.html
En 2001 nombraron a Águas de Março como la mejor canción brasileña absoluta en una encuesta de más de 200 periodistas brasileños, músicos y otros artistas conducida por el periódico más importante del Brasil, Folha de São Paulo.
La letra de la canción, (originalmente en portugués) no cuentan una historia, sino que presentan algo así como una serie de imágenes que forman un collage; casi todas las lineas comienzan con “É…” (“Es…”).
Todos estos detalles e imágenes que giran alrededor de la metáfora central “de las aguas de marzo” dan la impresión del paso de la vida cotidiana y de su progresión continua e inevitable hacia muerte, de la misma manera que las lluvias de marzo marcan el final del verano y el principio de la estación más fría. La inspiración para Águas de Março viene a partir del mes más lluvioso de Río de Janeiro. Marzo esta marcado típicamente por las tormentas repentinas con las lluvias pesadas y los vientos fuertes que causan inundaciones en muchos lugares alrededor de la ciudad.
Las letras y la música tienen una progresión constante hacia abajo, como el torrente del agua de esas lluvias que fluyen en los canales, que llevarían típicamente los palos, piedras, pedacitos de vidrio, y casi todo y cualquier cosa. La orquestación crea la ilusión del descender constante de las notas.
La canción fue utilizada por Coca-Cola para un anuncio de televisión en los mediados de los años setenta. El guitarrista Oscar Castro-Neves narra que Jobim le dijo que el escribir en ese estado de conciencia (casi impulsivamente) fue su version de una terapia y que le habia ahorrado mucho dinero en cuantas del sicoanalista.
Águas de Março
(Elis Regina y Tom Jobin)
"É pau, é pedra,
é o fim do caminho
É um resto de toco,
é um pouco sozinho
É um caco de vidro,
é a vida, é o sol
É a noite, é a morte,
é o laço, é o anzol
É peroba do campo,
é o nó da madeira
Caingá candeia,
é o matita-pereira
É madeira de vento,
tombo da ribanceira
É o mistério profundo,
é o queira ou não queira
É o vento ventando,
é o fim da ladeira
É a viga, é o vão,
festa da cumeeira
É a chuva chovendo,
é conversa ribeira
Das águas de março,
é o fim da canseira
É o pé, é o chão,
é a marcha estradeira
Passarinho na mão,
pedra de atiradeira
É uma ave no céu,
é uma ave no chão
É um regato, é uma fonte,
é um pedaço de pão
É o fundo do poço,
é o fim do caminho
No rosto o desgosto,
é um pouco sozinho
É um estrepe, é um prego,
é uma ponta, é um ponto
É um pingo pingando,
é uma conta, é um conto
É um peixe, é um gesto,
é uma prata brilhando
É a luz da manhã,
é o tijolo chegando
É a lenha, é o dia,
é o fim da picada
É a garrafa de cana,
o estilhaço na estrada
É o projeto da casa,
é o corpo na cama
É o carro enguiçado,
é a lama, é a lama
É um passo, é uma ponte,
é um sapo, é uma rã
É um resto de mato,
na luz da manhã
São as águas de março
fechando o verão
É a promessa de vida
no teu coração
É uma cobra, é um pau,
é João, é José
É um espinho na mão,
é um corte no pé
São as águas de março
fechando o verão
É a promessa de vida
no teu coração
É pau, é pedra,
é o fim do caminho
É um resto de toco,
é um pouco sozinho
É um passo, é uma ponte,
é um sapo, é uma rã
É um belo horizonte,
é uma febre terçã
São as águas de março
fechando o verão
É a promessa de vida
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